Retomar o fazer manual como algo feminino e ancestral e trazê-lo para o protagonismo da VIDA cotidiana, proporcionando autonomia para as mulheres e tirando proveito de todos os recursos da tecnologia para isso.
Conhecer o processo manual do começo ao fim, contrariando a fragmentação trazida pela industrialização e pela produção em massa e assim poder transmitir este conhecimento a outras mulheres, aproximando todas nós.
Trazer de volta o hábito dos círculos de mulheres que compartilham seus fazeres manuais, para produzirem juntas de novo. O resultado desta troca será de mais conhecimentos compartilhados, de vivências terapêuticas.
Colocar em evidência nossas qualidades femininas intrínsecas de atenção aos detalhes, de ver a beleza nas coisas comuns, do conhecimento dos processos artísticos, do apreço pela arte. Voltar para as manualidades faz com que se coloque tudo isso em movimento de novo, ainda mais se abandonamos ao longo dos anos em que as mulheres buscaram o mercado corporativo ou mesmo abandonaram o fazer manual como algo prazeroso por ter sido imposto para que elas fossem “mulheres prendadas” e aprisionadas nos afazeres domésticos, há muito tempo desvalorizados.
As mulheres artistas trabalham coletivamente, sempre. Mesmo que precisem dividir a sua presença em seus múltiplos papéis.
O amor-próprio através do fazer manual é uma realidade, vai aparecendo a cada etapa realizada, a cada peça pronta. Por isso estou aqui a PARTILAR esta atividade para aumentar este círculo de mulheres criativas.
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